A ARTE DO BELO E O TORNAR-SE HUMANO NA LITERATURA CLÁSSICA: UMA LEITURA ONTOPSICOLÓGICA

Resumo

Por milênios a questão do Belo ou da Estética tem se presenciado a muitos intelectuais, artistas, a operadores de estética de todos os modos e, ao menos por intrínseca ordem de natureza, a todos os indivíduos. Neste artigo de revisão bibliográfica buscamos realizar um estudo de aprofundamento sobre o construto teórico de “Arte do Belo”, perpassando autores clássicos e contemporâneos, a fim de chegarmos a uma maior compreensão sobre esse tema na visão ontopsicológica, preconizada por Antonio Meneghetti. Em especial, centramos o quanto exposto por Meneghetti especificamente sob a terminologia “Arte do Belo”. Nessa análise, extraímos da bibliografia e estudamos quatro premissas e cinco elementos para se exercer a Arte do Belo. Quanto às premissas: (1) precisão; (2) maturidade; (3) economia racional; (4) vigilância e prudência nas relações. Quanto aos elementos: (1) cultura; (2) experiência; (3) excelência profissional; (4) hobby; (5) curiosidade disponível aberta. Consideramos que a literatura clássica seja um modo de refinar a si mesmo devido ao contato e à metabolização de um conteúdo rico em vivências humanas transliteradas em personagens, situações, histórias fictícias. Conclusivamente, entendemos que o aprofundamento neste tema pode contribuir para com o conhecimento teórico e técnico do leitor acerca de como realizar o próprio Em Si ôntico, no caso do enfoque deste artigo, por meio da Arte do Belo.